Nos lisboetas, Travante Williams somou 12 pontos, oito assistências e quatro ressaltos, e Shakir Smith ‘saltou’ do banco para uma exibição sólida (11 pontos), mas estes números foram insuficientes para uma equipa que cometeu 19 perdas de bola, permitiu 44 pontos no ‘garrafão’ e só conseguiu 12.
Na reedição da final da época anterior, os ‘leões’ entraram melhor, com Diogo Ventura e Travante Williams em bom plano, o português somou seis pontos e quatro assistências no primeiro período, enquanto o norte-americano com 10 pontos e três assistências assumia as despesas do ataque eficiente, ilustrado pelos 28 pontos marcados no primeiro período.
Do lado ‘caseiro’, Jonathan Arledge mostrava-se o mais inconformado, com sete pontos, numa ofensiva que procurava atacar e finalizar perto do cesto e que, no final do primeiro quarto, perdeu Brad Tinsley com uma lesão no joelho esquerdo.
No entanto, os ‘dragões’ voltaram à carga no período seguinte, impulsionados por Arledge, Miguel Queiroz e Mike Morrison, e também pela defesa que só permitiu quatro pontos nos primeiros sete minutos, voltando à vantagem (30-28) e segurando-a até perto do intervalo.
Por seu lado, os ‘leões’ somaram vários erros, entre as perdas de bola (11 ao descanso) e finalizações fáceis desperdiçadas, mas acabariam por sair para o intervalo com uma vantagem mínima (38-39), com quatro pontos de João Fernandes e um triplo de Diogo Araújo de forma consecutiva.
No regresso dos balneários, Vladyslav Voytso e Charlie Kloof vieram com a ‘corda toda’ ao contrário da ofensiva ‘leonina’ que voltou a revelar dificuldades e os ‘dragões’ somaram um parcial de 13-0, voltando à vantagem de forma confortável (51-39).
Numa espécie de parada e resposta, o Sporting voltou a responder e ficou a quatro pontos de distância com João Fernandes, António Monteiro e Shakir Smith que saiu do banco para uma exibição bastante positiva, partilhando a carga ofensiva e criativa com Travante Williams, que demonstrava desgaste com o passar do tempo.
Porém, seria o FC Porto quem acabaria por aumentar a vantagem, com triplos de Miguel Correia e Francisco Amarante, entrando para a etapa decisiva com uma vantagem de 12 pontos (65-53).
Na reta final, os ‘dragões’ souberam ter a experiência e a frieza de jogar com o relógio e a penalizar os espaços concedidos, aproveitando a precipitação dos ‘leões’ que corriam atrás do resultado e cometiam erros em catadupa.
Jogo realizado no Pavilhão Dragão Caixa, no Porto.
FC Porto – Sporting: 87-68.
Ao intervalo: 38-39.
Sob arbitragem da dupla Luís Lopes, Pedro Rodrigues e Pedro Maia, as equipas alinharam:
FC Porto (87): Rashard Odomes (16), Brad Tinsley, Jonathan Arledge (15), Michael Morrison (14) e Charlon Kloof (11). Jogaram ainda: João Torrié, Miguel Queiroz (08), Vladyslav Voytso (07), Francisco Amarante (10), João Maia Tiago Almeida e Miguel Correia (06).
Treinador: Moncho López.
Sporting (68): Travante Williams (12), Justin Tuoyo (07), Seydougou Fofana, Diogo Ventura (06) e João Fernandes (09). Jogaram ainda: Diogo Araújo (11), Miguel Cardoso (08), Daniel Relvão (01), António Monteiro (03), Shakir Smith (11), Joshua Patton e Daniel Machado.
Treinador: Luís Magalhães.
Marcha do marcador: 22-28 (10); 38-39 (intervalo); 65-53 (30); 87-68 (final).
Assistência: cerca de 1.000 espetadores.