Os organizadores da conferência lembram ainda que o único crime imputado a Assange, e pelo qual poderá ser condenado nos Estados Unidos numa pena de prisão de até 175 anos, é o de “ter publicado documentos classificados revelando crimes de guerra no Iraque e no Afeganistão”.
Enquanto o fundador da plataforma digital Wikileaks luta pela sua liberdade, e pela liberdade de imprensa, recorda-se ainda, os culpados dos ditos crimes de guerra continuam em liberdade e sem terem de responder pelos delitos que cometeram.
Good on UK Home Secretary @pritipatel for approving extradition of indicted hacker Julian Assange, whose goal was always to imperil American security through his non-state hostile “intelligence” service. One step closer to protecting the young men and women who protect America.
— Mike Pompeo (@mikepompeo) June 17, 2022
Os subscritores do apelo à conferência, pelo contrário, sublinham as consequências devastadoras que a extradição de Assange poderia ter para a liberdade de imprensa e, em particular, para o jornalismo de investigação, por abrir a porta à perseguição de qualquer utilização de documentos classificados ou secretos.
Entre as vozes que protestaram contra a decisão de extraditar Assange, incluem-se organizações de jornalistas da Austrália e do Reino Unido, a Amnistia Internacional, um deputado e um ex-primeiro-ministro australiano, o ex-presidente brasileiro Lula da Silva, o líder da esquerda francesa Jean-Luc Mélenchon e outros.
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