Entre essas palavras e expressões contam-se as seguintes:
-
Sindicato -
Despedido -
Indemnização -
Aumento salarial -
Assédio -
Queixa -
Injustiça -
Ética -
Vacina -
Favoritismo -
Plantação -
Trabalho escravo -
Liberdade -
Comité
Barbara M. Agrait, porta-voz da Amazon, justificou os planos da empresa dizendo que “as nossas equipas estão sempre a pensar em novas formas de ajudar os empregados a interagirem uns com os outros. Este programa em especial ainda não foi aprovado e pode ser significativamente alterado ou não ser lançado de todo”.
A isto acrescentou o chefe do serviço de vendas da multinacional, Dave Clark, que o principal objectivo da app era tornar os trabalhadores mais felizes e incrementar assim a produtividade. Os “shout-outs” fariam parte de um sistema de incentivos em que os trabalhadores receberiam estrelas por actividades que trazem mais-valias ao negócio da empresa.
Ainda segundo Clark, “algumas pessoas são desvairadas coleccionadoras de estrelas”, mas, por outro lado, há também o “lado negro das redes sociais”, que precisa de ser controlado para garantir que a app resulte numa “comunidade positiva”.
Um dos documentos citados pelo Intercept afirma que, “com texto livre, corremos o risco de as pessoas escreverem shout-outs que criem sentimentos negativos entre os visualizadores e os receptores. Queremos ir no sentido de restringir o conteúdo que pode ser postado para impedir que lhe seja associado uma experiência negativa”.
E assim se chegou à ideia de criar um “monitor de palavrões”, que consistiria numa lista negra, composta por palavras que deveriam ser bloqueadas. Os administradores da app poderão, além disso, eliminar quaisquer shout-outs que considerem inadequados.